Coxinha

(Foto: WordPress.)

Sempre gostei de coxinhas. Gosto não apenas das mais comuns e tradicionais — com recheio de frango desfiado, é claro —, mas também da coxinha “original”, conhecida hoje em alguns lugares como coxa-creme: uma coxa de frango cozida, envolvida em massa de coxinha e frita. Uma delícia! Se algum dia puderem, experimentem-na. (Na cidade de São Paulo, sugiro a padaria Santa Teresa, na praça João Mendes, atrás da Catedral da Sé.)
Mas descobri que, além de devorador de coxinhas, também sou um “coxinha”. Eis aí: um conhecido youtuber cabeludo e barbudo disse que jamais cortaria os cabelos nem rasparia a barba para não se transformar num… “coxinha”!
Hmmmmm… Não preciso definir o termo “coxinha”, pois todo mundo sabe o que é um “coxinha”.
Barbeio-me duas vezes por semana e nunca tive bigode; meus cabelos estão compridos por pura preguiça minha de ir ao barbeiro. (Desde que a pandemia começou, cortei os cabelos apenas uma vez, há um ano e meio.) Mantenho-os amarrados com elástico (rabo de cavalo); sou cabeludo — no momento — apenas de perfil ou visto de trás.
Sem barba nem bigode e cabeludo ocasional… sou “coxinha”, então. Taí!
Portanto, se vocês não querem ser confundidos com “coxinhas”, joguem fora os barbeadores e as tesouras, as navalhas e os raspadores, pois parece que o nível de coxinhice ou coxinhismo de um homem é inversamente proporcional ao comprimento de seus cabelos e barba.
Será que há mesmo alguma base para dizer que alguém é ou não “coxinha” por ser cabeludo ou careca, barbudo ou imberbe?
Seja como for, parece que num dos lados da linha temos Jesus Cristo, Rasputin e Charles Manson, e no outro… Bruce Willis, Jorge Lafond e Dráusio Varela!

“Coxinha” (alcunha) na Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Coxinha_%28alcunha%29

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Autor: Júlio César Pedrosa

Santarém, Pará, Brasil.

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