Rapidinhas 5, 6, 7, 8

#5
Se me virem dentro de uma academia de ginástica… 🏋️
Chamem a polícia! É sequestro!

#6
A pessoa é filh@ da p✓t@, safad@, fingid@, capaz de “puxar o tapete” dos colegas e beneficiar apenas quem é de seu grupo… Irra!
Mas — ora, vejam só! — é progressista, defende os direitos dos povos indígenas e  não aceita que os chamem de “índios”.
Contradições do gênero humano.

#7
Vocês juram mesmo que há gente que lê os livros e vê os filmes do “Senhor dos Anéis” e agregados como uma história antiga da Europa? 🤔
Então que fim levaram todos aqueles elfos, ogros, duendes, gnomos, tróis, dragões e outros bichos escrotos que pululam nas obras de J. R. R. Tolkien?
Bom, talvez tenham sido destruídos pelo mesmo meteorito que extinguiu os dinossauros… ou se tornaram os ancestrais dos europeus. 🇪🇺

#8
O cara apareceu para lacrar em tom professoral com aquele clichê já gasto:
— Nome próprio não se traduz.
Lacrou!
Mas é claro! Como não percebi antes meu erro? Que idiota sou eu!
Então me lembrei de que, nos documentários do canal History sobre a Revolução Russa, o nome do último czar é sempre citado como NICHOLAS II.
E de que outra forma isso se daria? Por que usar a forma portuguesa NICOLAU, se podemos usar o original, não é mesmo?
Entendedores entenderão.

Coroas na moita

Enquanto parte da humanidade se solidariza com os britânicos devido ao falecimento da rainha Isabel/Elizabeth II, e o restante do mundo festeja a morte de um símbolo do imperialismo, colonialismo e monarquia, as casas reais das demais monarquias europeias…
Mas… espere aí, Julião! Que negócio é esse de “demais monarquias europeias”?
Bom, o fato é que a maioria das pessoas não sabe que Bélgica, Dinamarca, Espanha, Holanda, Liechtenstein, Luxemburgo, Mônaco, Noruega e Suécia também são monarquias constitucionais, democráticas e parlamentares. (Não cito aqui as petromonarquias do Golfo Pérsico nem as do Sudeste Asiático, por motivos óbvios… O Japão é exceção: única monarquia democrática fora da Europa.)
Essas monarquias respiram aliviadas pelo monopólio que a monarquia britânica tem na mídia, chamando para si toda a atenção e deixando-as na maior tranquilidade, na moita, na miúda, na encolha, sem que seus escândalos e fofocas frequentem por muito tempo as páginas de jornais e da Internet.
Essa tranquilidade só é quebrada quando algum jornalista se lembra de que a rainha consorte Sílvia da Suécia nasceu no Brasil, ou de que a rainha consorte Máxima da Holanda é argentina — o que gera uma reportagem, principalmente na imprensa brasileira, para encher linguiça quando não há nada para reportar sobre a nobreza coroada favorita do Mundo Livre.
Por isso, esses príncipes e reis europeus certamente acompanham com atenção o que seu primo Carlos/Charles III do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte fará doravante. Um deslize de Carlinhos pode fazer balançar a coroa em sua cabeça inexperiente em reinar, mas já idosa, e qualquer estremecimento da monarquia britânica poderá gerar um efeito dominó nas demais monarquias européias — o que fará as delícias dos republicanistas de plantão.

Vislumbres do Futuro #1

Ano 2107. Em cerimônia concorridíssima e cheia de celebridades de todo o mundo, realizada como sempre em sua sede em Pequim, a Academia Chinesa de Cinema concede o Dragão de Ouro de Melhor Filme a “O Lótus Rubramarelo”, produção sino-brasileira sobre a vida do escritor brasileiro de origem chinesa Wang Li da Silva, vencedor do Nobel de Literatura de 2091.

Salsa ou coentro?

Conheço pessoas que não gostam de coentro (Coriandrum sativum); alegam que o aroma e o sabor são fortes, não conseguem comê-lo. Essas pessoas usam salsa (Petroselinum crispum), e em sua cozinha não entra coentro, seja em folhas, seja em grão.
Por outro lado, conheço pessoas que não gostam de salsa; a alegação é a mesma: aroma e sabor fortes. São pessoas que usam coentro, e em cuja cozinha não entra salsa.
Ninguém aí está certo ou errado. Trata-se de opinião, gosto pessoal ou motivado por tradição. Da mesma forma, há quem goste de ambos os temperos — como eu —, e há quem não use nenhum dos dois, preferindo outras ervas.
Cada um usa o tempero de que gosta. “É tudo da lei” — como cantava Raul.
O que não se pode é a pessoa achar que somente os temperos de sua casa e a cozinha de sua região são legítimos e autênticos, menosprezando os dos outros lugares.
Se você pensa assim, é bom começar a procurar tratamento. Sugiro consultar um psicólogo. Mas talvez um antropólogo já ajude…

Santarém, Pará, 4 de setembro de 2022.

Leia e curta também no Blogspot.

Rapidinhas 1, 2, 3, 4

#1
— Não dou opinião sobre esportes que não aprecio.
— E quais esportes você aprecia?
— Nenhum.

#2
Uma dúvida que me aflige há algum tempo:
Se, em português, GELATO e SORVETE são coisas diferentes, e GELATO em italiano significa SORVETE, como se diz ou se traduz GELATO em italiano?

#3
O estelionato intelectual é um crime que compensa, além de raramente ter punição.
A julgar pelo que se lê e ouve nas redes sociais e fora delas, os incautos devem necessariamente acreditar que o cristianismo (religião predominante nos povos dominantes) é a única religião que se difundiu graças à ação do Estado, por imposição legal, força das armas e colonialismo, enquanto as demais religiões mundiais e proselitistas só se espalharam devido à lábia, ao gogó, ao esforço desinteressado de seus missionários e divulgadores…

#4
Primeiro sábado de setembro: Dia Mundial da Barba.
Comemorei raspando a minha.