Boca-livre

(Foto: WordPress.)

Chega de fascismo alimentar!
Deixem o povo pôr catchup na pizza, quebrar o espaguete antes de pô-lo na panela, combinar sushi com feijoada, fazer temaki de queijo com goiabada e esfihas doces ou de mortadela, pôr pimenta no sorvete e mirtilo na cachaça.
Deixem as pessoas usar quaisquer ingredientes à vontade, alterando receitas seculares, combinando-as e criando outras.
Deixem o pessoal adubar o hot dog com milho, repolho e batata-palha, e deixem os gringos rechear o pão de queijo com molho barbecue.
Comida também é cultura, e cultura se transforma, se difunde, se imita, se transfere, se herda, se admira ou se repele, se perde e se (re)cria… Cultura não tem dono.
E, por favor, não me olhem torto quando me virem tomando açaí com granola e banana!

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Autor: Júlio César Pedrosa

Santarém, Pará, Brasil.

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